domingo, 11 de setembro de 2011

Ingenuidade sim, Bobo não

Infelizmente o redado que tenho para lhes contar, não é nada animador. Todos nós sabemos o quanto o nosso mercado de Jornalismo anda bastante escasso, na qual dificilmente as pessoas estudantes tem uma oportunidade na área, um grande começo. Sabemos que isso também não tem muito haver com Esporte, mas tem com jornalismo e é muito importante alertar a todos os companheiros para que isso não aconteça mais em nossa querida e ama profissão, que não é digna da seguinte situação. Através de uma narrativa, vamos destacar uma terrível situação, com o objetivo de denunciá-la. Não somos da lei, mas para que as soluções sejam feitas, nada como começar por uma denúncia aqui. Leia logo abaixo:

Você está iniciando, nos estudos do curso de Jornalismo, teoricamente um profissional ainda você ainda não é. Os erros estão presentes até mesmos em profissionais, quem dirá em estudantes. Eles vão aparecer com muita frequência, a missão do profissional qualificado é de dar um voto de confiança no talento do estudante. - Ele é novo, eu acredito ele vai melhorar. - A minha missão é corrigi os textos dele e ensina-lo, pois só o tempo fará dele profissional. Se fosse assim, companheiros. 
Simplesmente João recebe um e-mail do nada de um meio de comunicação não popular, porém promissor. Quando havia apenas estudado, metade de um semestre na Universidade, estudando apenas cadeiras midiáticas e teóricas. Ele vai para a entrevista, o entrevistador fala mais que ele e sem muitas milongas, contrata o João. O prático e o português são apenas agora nesse novo semestre cursado, o Jornalista trabalha há mais de 20 anos, tem muitos prêmios pela região, tem um portal de notícias, mas não tem diploma (Mais uma vez, quero agradecer ironicamente, o governo brasileiro por permitir isso), é cheio de troféus e com um grande talento político. Promete combinar sua experiência, que gerou prêmios, com os estudos do garoto bobo, que faz algo que ele nunca fez, vai dar certo. Se existisse, paciência, sim, o contratado, sem nenhuma promessa de estágio e um contrato a palavrado com o patrão, sem nenhuma assinatura, começa seu trabalho no inicio da outra semana. Pela frente uma coletiva de imprensa. Tá certo que o Jornalista talentoso tem de saber se virar a qualquer custo, claro que viu na tv e ouviu em rádios, mas nunca ao vivo. A atitude correta do Jornalista seria "Vou te contar tudo o que aconteceu na última coletiva e por virtude como hoje é sua primeira coletiva, eu o acompanho", mas não foi isso que ele disse foi mais pra tipo assim: - Vai, lá nesta coletiva de hoje e como você não vai saber muito das coisas, só anota, ok? 
-What?, como ele vai já sair fazendo algo que eu nunca fiz, sem nenhuma ajuda? Para isso precisaria no mínimo de um gravador, afinal de contas, ainda estou iniciando como apurador também. Ele se esforçou, trouxe tudo o que conseguiu anotar, mas algumas informações ficaram perdidas. Por que não houve instrução competente, só isso. Ainda na entrevista, as promessas não pararam. - Tenho um site, na qual já escrevia antes do Jornal, publico as notícias que não cabem na edição e também de toda a região. Na Quinta-feira, quando perguntado se podia ser ajudado em algo pelo João, o tal Jornalista disse: -Continue resolvendo os realeases. Nos quais não havia nenhum,naquela tarde e era fechamento de edição, e o João acabou sem fazer nada no fim daquele dia. Talvez o grande erro de Joãozinho se reduziu a duas partículas: primeiro, não houve nenhum contrato e nada que comprovasse que ele trabalhava ali, por escrito, apenas um acordo de palavra, na qual o Jornalista não cumpriu e em apenas uma semana explorou o bobo estudante, que fascinado pela oportunidade, ficou cego e não percebeu na hora de ser contratado. Segundo, não houve um pagamento justo na saída. O Jornalista acabou descontando o vale almoço, sendo que este foi pago de pronta disponibilidade do Jornalista, sem o anúncio de desconto no salário ao fim do mês.
Coitado do João, que além do prejuízo do dinheiro, teve um cansaço de dormir pouco, chegar cansado por estudar longe na Universidade e pior disso não valeu a pena, além de perder outras oportunidades que surgiram ao mesmo tempo iludido com o Jornal.

Um Jornalista bom não se faz só de uma mesa farta de prêmios e de todo o seu reconhecimento e respeito da mídia. Ele precisa de carácter e humildade com os cidadãos de fora da imprensa. Promessas são para políticos e nem eles deviam prometer demais e não cumprir. Aos cidadãos. Duvide até mesmo da própria sombra e sempre na hora de ser contratado, exija um contrato para assinar. O João agora corre o risco de não estudar, no próximo semestre, tudo porque acreditou nisso e perdeu outras oportunidades que surgiram. A formação para um profissional, diretor geral do Jornal é fundamental. Procure saber se ele tem registro no Mtb. Sem falar que numa Universidade, se você tem um perfeito juízo na cabeça, ela não ensina você a ser competente e um bom editor, redibidor e apurador. Ela te ensina a ser humilde, respeitar a todos e nunca prometer ou enganar para aquela pessoa, na qual você sabe que poderá não cumprir o que combinou. Amigos, vale essa dica, não corram o risco de ter um triste fim como o do João. Seja esperto, hoje em dia há  mais golpistas do que pessoas honestas.

2 comentários:

  1. Este é o João Sorrisão?!?! Boneco explorado naquele espaço ridículo!!!
    Boa denúncia.
    Abraço.

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  2. Na verdade não é alguém muito importante para mim que sofreu com isso...kkkkk
    Muito obrigado por vc ter visto esta denucia é muito importante!!!
    Um abraço!!!

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